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Países do Mercosul terão placas unificadas a partir de 2018, e novo padrão prevê série de quatro letras e apenas três algarismos
Os Ministros das Relações Exteriores do Mercosul (Bloco de países do cone sul) assinaram no dia 16 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR), um acordo que cria uma nova placa de veículos unificada para os países do bloco, que atualmente é composto por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela (membros efetivos). Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador já constam como Estados Associados, e o México como convidado ‘Observador’.
A partir de 2018 todos os veículos novos do bloco de países associados, já sairão no primeiro licenciamento com as novas placas. Ou seja, não há pressa e as placas antigas serão substituídas aos poucos, conforme as transferências dos veículos forem ocorrendo. De acordo com o Ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a unificação das placas tem por objetivo facilitar o trânsito entre os países, mas também a fiscalização de trânsito, unificando multas e a vigilância de cargas e mercadorias, dificultando, por exemplo, as ações do crime organizado. Para o cidadão comum é vantajoso, pois haverá menos burocracia aduaneira, e o turismo, por exemplo, poderá ser até beneficiado.
Hoje os ônibus e caminhões que circulam internacionalmente pelo bloco do Mercosul são obrigados a trafegar com uma guia de trânsito chamada CITV – Certificado de Inspeção Técnica Veicular, para comprovar as condições técnicas de segurança do país de origem. Com as novas placas, este certificado será abolido, reduzindo a burocracia. Estes veículos profissionais (de carga e passageiros) serão os primeiros a receber as novas placas, já em 2016.
Nas novas placas, além do sistema alfanumérico (letras e números, como no Brasil), haverá as bandeiras do país de origem, bem como do bloco (Mercosul), conforme o modelo nesta página. Os infratores que trafegam por outros países cometendo faltas impunemente hoje, levarão a pior. Com a unificação dos sistemas de trânsito por meio das novas placas de identificação, as multas chegarão rapidamente nas casas dos infratores, mesmo que tenham praticado as infrações em outros países. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por exemplo, milhares de turistas argentinos, uruguaios e paraguaios são responsáveis por grande parte dos acidentes em períodos de férias, devido ao excesso de velocidade e descumprimento da legislação de trânsito brasileira, já que dificilmente pagam pelas multas recebidas. Com a nova placa, isto irá mudar, mas a regra vale para os brasileiros nos países vizinhos também.
(Fato Expresso, com informações da Agência Brasil)
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