Notice: Trying to get property 'end' of non-object in /home/fatoexpresso/www/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 36
Brasília – Um dos principais nomes da oposição à presidenta Dilma Rousseff, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse em Brasília que ser de oposição é “tão patriótico” como ser aliado do governo. Alckmin compareceu à noite do coquetel de posse da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Itamaraty, dia 1º. O governador fez campanha para o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que concorreu com Dilma nas últimas eleições.
“Na democracia, quem ganha governa e quem perde faz oposição. É tão patriótico ser governo como ser oposição”, disse o governador. Além de Alckmin, vários governadores participam do coquetel de posse, como o do Ceará, Cid Gomes (PSB), e o de Sergipe, Marcelo Déda (PT). O coquetel, oferecido no Itamaraty, foi preparado para cerca de 3 mil pessoas, sendo servidos vinhos nacionais, refrigerantes, sucos, água e canapés leves. Cerca de 80 convidados estrangeiros participaram da cerimônia de posse em Brasília.
Em São Paulo
Em uma cerimônia que teve o cronograma encurtado e com discursos sem improvisos, Geraldo Alckmin (PSDB) tomou posse como governador de São Paulo na manhã de sábado (1º de janeiro).
A transmissão do cargo, além do governador interino Alberto Goldman teve a presença do candidato derrotado à presidência da República, José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Alckmin disse que pretende manter as diretrizes administrativas dos seus antecessores, uma vez que, afirmou, a quinta eleição consecutiva de um governado tucano é prova de acerto das administrações.
Um dos poucos momentos em que o novo governador não fez um discurso formal foi quando homenageou o recém falecido ex-governado Orestes Quércia. Ao dirigir-se a alguns familiares de Quércia, presentes na primeira parte de sua posse, na Assembleia Legislativa, Alckmin lembrou uma frase atribuída a Tristão de Athayde: “a saudade é presença da ausência.”
O cerimonial do Palácio dos Bandeirantes apressou a realização do evento, para que Alckmin pudesse seguir para Brasília, onde acompanhou a cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff.
(Renata Giraldi, Repórter da Agência Brasil / Fábio M. Michel, Rede Brasil Atual)