Por Joselício Júnior
A 4ª Feijoada Palmarina, uma realização do Círculo Palmarino, será servida no dia 15 de maio, domingo, a partir das 13h com direito a caipirinha e muito samba ao vivo com a presença do G.R.R.C. Kolombolo diá Piratininga (veja em http://www.kolombolo.org.br/blog/?p=1), que neste dia estará comemorando seus 9 anos de fundação. Será uma grande festa da cultura popular afro brasileira na sede nacional do Círculo Palmarino.
SERVIÇO
Os convites custam R$ 15,00, a cerveja e o refrigerante R$ 2,50. Imperdível!!!
O que? 4ª Feijoada Palmarina
Quando? 15 de maio, domingo – a partir das 13h
Onde? Sede Nacional do Círculo Palmarino
Endereço: Rua Campos Sales, 43 (antigo12) – Jardim Presidente Kennedy – Embu das Artes – SP (próximo a Escola Municipal Paulo Freire).
Informações e Convites:
(11) 4782-2869 / (11) 9840-7244 Juninho / (11) 7656- 8193 Rodrigo
e-mail: circulopalmarinosp@gmail.com
twitter.com/jrpalmarino
NOSSO SITE: www.círculopalmarino.org.br
O QUE É O CÍRCULO PALMARINO
O Círculo Palmarino é uma corrente nacional do movimento negro, criada em março de 2006, na cidade de Vitória-ES, que tem como objetivo combater o racismo e todas as suas manifestações concretas.
O Círculo Palmarino possui como lema: FORTALECER A RESISTÊNCIA NEGRA AO NEOLIBERALISMO. Hoje, o Círculo Palmarino possui militantes organizados nos estados de SP, BA, ES, PA e RJ, em núcleos e pré-núcleos que possuem como objetivos reunir negros, negras e antiracistas, a partir de suas comunidades e espaços de atuação, e estabelecer canais permanentes de formação e mobilização política.
Atualmente, o Círculo Palmarino conta com núcleos e pré-núcleos organizados em São Paulo (na capital paulista: Guaianazes e Jabaquara; Embu das Artes; Osasco e Várzea Paulista); Rio de Janeiro (capital e Vassouras); Bahia (Salvador e Rio de Contas) e Pará (Belém). Na capital paulista, além de atividades de formação, o núcleo de Guaianazes organizou e mantém um curso pré-vestibular comunitário (Cursinho Resistência) que atende a mais de 60 jovens educandos.
A luta contra o racismo
A superação do racismo está ligada à construção de uma nova sociedade. O capitalismo se consolidou a partir da experiência colonialista que submeteu a população negra da África à escravidão nas Américas, desagregando os seus meios de vida tradicionais e criando as condições sociais necessárias para a sua reprodução ampliada ao longo do planeta. No entanto, a implantação do sistema colonial encontrou forte resistência por parte dos povos escravizados que criaram diversas frentes de luta, dentre as quais, a mais importe foi a do Quilombo dos Palmares.
Desta maneira, existem limites para uma reparação histórica pela escravidão nos marcos do capitalismo contemporâneo (neoliberalismo) em que a exploração da mão de obra se tornou mais intensa e profunda, com o aumento do desemprego em função da modernização da indústria e da concentração de riqueza nas mãos de uma pequena elite racista. Como afirmou o líder negro Malcom X: “Não há capitalismo sem racismo”.
Por isso, o Círculo Palmarino assume uma identidade de corrente anticapitalista do movimento negro brasileira que tem como objetivo estratégico a construção de uma nova sociedade, sem exploração econômica, com justa distribuição da riqueza e sem racismo deverá ser construída por aqueles que formam a base de nossa sociedade e sempre foram excluídos dos processos de decisão política, ou seja, os negros e negras.
**Joselicio Junior, mais conhecido como Juninho, 24 anos, morador do Jardim Santo Eduardo, Embu -SP, Jornalista, pós graduando em Mídia Informação e Cultura CELACC/ ECA-SP, membro da coordenação nacional do Círculo Palmarino. membro do Diretório Estadual do PSOL