Bombas vazias e frentistas cabisbaixos marcaram a greve de entregadores de combustíveis em São Paulo
A cidade de Embu das Artes também sofreu com a greve que paralisou o fornecimento de combustíveis na grande São Paulo. A suspensão do fornecimento foi motivada pela restrição do trânsito de caminhões, decidida pelo governo da capital, na Marginal Tietê em horários de grande movimento. A nova ordem para a condução de caminhões na marginal está em vigor desde dezembro do último ano, mas as multas para quem desrespeitasse a lei começaram a ser aplicadas apenas na última segunda-feira, dia 5.
Com o não fornecimento de combustível para os postos, muitos subiram seus preços, se aproveitando da lei da oferta e da procura, o que foi severamente condenado pela estatal Petrobras, fornecedora do produto no país. Em Embu das Artes, os postos que costumavam a praticar o preço de R$ 2,59 pelo litro de gasolina, subiram para 2,69 como pôde ser observados pelos consumidores. Na quarta-feira, dia 7, muitos já estavam fechados em horário comercial. Os poucos estabelecimentos abertos indicavam bombas já sem combustível, e grandes filas para o abastecimento.
De acordo com a presidente da estatal Petrobras, Maria das Graças Foster, o retorno do abastecimento na capital e cidades vizinhas se dará gradualmente, após o fim da greve dos caminhoneiros que paralisaram a Marginal Tietê em protesto contra a prefeitura de São Paulo.
Nesta quarta-feira, 7, a Petrobras Distribuidora intensificou os trabalhos de logística para aumentar a entrega de combustíveis aos postos de gasolina da Grande São Paulo.
Pela restrição estão proibidos de trafegar na marginal, veículos pesados entre as 5h e 9h e entre as 17h e 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h aos sábados. A multa é de R$ 85,13 e acarretará quatro pontos na habilitação para quem trafegar com caminhões em horários não autorizados.
(Alexandre Oliveira, com informações de agência de notícias).