A disputa para a prefeitura de São Paulo terá segundo turno entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT). Com 99,95% das urnas totalizadas, Serra venceu a disputa no 1° turno com 30,75% dos votos válidos. Haddad conquistou o 2° lugar, indo para o segundo turno com 28,99% dos votos válidos. Celso Russomanno (PRB) ficou em terceiro na disputa, somando apenas 21,60%. Gabriel Chalita obteve 13,59% dos votos válidos. Soninha Francine ficou com a quinta posição na corrida eleitoral, conquistando 2,65% dos votos.
Vencedor do 1° turno na corrida a prefeitura de São Paulo, o ex-prefeito da capital paulista e governador do Estado até 2010, José Serra nasceu em São Paulo (SP) e tem 70 anos. Economista, Serra começou sua carreira na política no movimento estudantil da Universidade de São Paulo (USP), chegando à presidência da União Nacional do Estudantes (UNE). Mais tarde, Serra foi deputado federal, senador, ministro, prefeito e governador. Entre as propostas de Serra estão a ampliação da rede de Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e a transformação de 200 favelas em bairros, com água e esgoto.
Ministro da Educação até o início deste ano, Fernando Haddad nasceu em São Paulo (SP) e tem 49 anos. Formado em direito, Haddad começou sua trajetória política no movimento estudantil da Universidade de São Paulo (USP). No ministério, ajudou a implementar o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre as propostas de Haddad estão a implantação de mil novos leitos hospitalares, a construção de três novos hospitais e a criação do bilhete único mensal para o transporte público.
Votos brancos somaram 5,43% e os nulos, 7,35%. São Paulo tem 8.619.170 eleitores, que representam 6,13% do eleitorado nacional. O número de abstenções chegou a 18,48%.
Mais de 2 mil pessoas foram presas por crime eleitoral em todo o país
Brasília – Em todo o Brasil, 2.178 pessoas foram presas hoje (7) por crime eleitoral, segundo balanço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tribunal registrou 4.812 ocorrências de crime eleitoral em todo o país, mas nem todas levaram à detenção dos envolvidos. Dos 2.178 detidos, 1.703 eram eleitores e 475, candidatos.
O Rio de Janeiro é o estado com maior número de registros de detenções, com 571 no total – 483 eleitores e 88 candidatos. Em seguida, aparece Minas Gerais, onde 228 eleitores e 98 candidatos foram detidos, segundo informações atualizadas pelo TSE às 18h44.
A maioria das prisões foi por causa de boca de urna e divulgação de propaganda eleitoral, segundo o TSE. Também há registro de pessoas detidas por uso de alto-falantes, transporte ilegal de eleitores, corrupção eleitoral e fornecimento ilegal de alimentos a eleitores.
Mais cedo, a presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse que as estatísticas de detenções estão dentro das expectativas da Justiça Eleitoral e não comprometem o quadro geral de tranquilidade do pleito em todo o Brasil.
*Alexandre Oliveira com informações da Agencia Brasil.