Taboão da Serra, Embu das Artes, Embu Guaçu e Itapecerica da Serra estão ente as cidades que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aplicará recursos em obras da Sabesp para coleta e tratamento de esgoto, outras 24 cidades da Grande São Paulo também serão beneficiadas. Os investimentos fazem parte do Projeto Tietê.
Em Taboão da Serra os bairros Jd. Clementino, Jd. Panorama e Jd. São Salvador receberão investimentos. Na cidade de Embu das Artes os Jd. Nossa Senhora de Fátima, Jd. Santa Teresa e Jd. Santo Eduardo. Em Embu Guaçu dois bairros, Itararé e Jd. Progresso. No município de Itapecerica da Serra os bairros Chácara Fischer, Cidade Santa Julia, Crispim, Jd. das Oliveiras e Jd. Potuverá serão beneficiados.
O Governo do Estado de São Paulo assinou na última sexta-feira, 15 de março, um financiamento de R$ 1,35 bilhão com o BNDES para investimentos no Projeto Tietê. No evento, no Palácio dos Bandeirantes, estiveram o governador Geraldo Alckmin, o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, e o presidente do banco, Luciano Coutinho.
Os recursos serão aplicados pela Sabesp em obras do Projeto Tietê. O investimento vai elevar a coleta e o tratamento de esgoto na capital e em mais 27 cidades da Grande São Paulo e ajudar a despoluir os principais rios e córregos da Região Metropolitana, como o Pinheiros e o Tamanduateí, e principalmente o Tietê, que recebe a água de todos os demais.
O Projeto Tietê está em sua terceira etapa, iniciada em 2011. É o maior programa de saneamento ambiental do Brasil. Além desses recursos do BNDES, conta com empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e contrapartidas da Sabesp, num total de R$ 3,9 bilhões.
Nesta fase, o Projeto Tietê vai gerar mais de 19 mil empregos. São mais de 500 obras, da calçada dos moradores às maiores estações de tratamento da América Latina. São 1.250 km de redes coletoras, tubos na rua que recolhem o esgoto das casas. Também estão em implantação 580 km de grandes tubulações (coletores-tronco e interceptores), que reúnem o esgoto dos bairros e o enviam para tratamento. Além disso, estão sendo feitas 200 mil ligações domiciliares, gerando benefícios diretos para as famílias desses imóveis.
Parte essencial do sistema, três estações de tratamento estão sendo ampliadas, inclusive a maior da América Latina, a ETE Barueri. Hoje ela trata 9.500 litros por segundo de esgoto e passará a despoluir até 16 mil L/s. Outras nove ETEs de menor porte também estão sendo construídas. Ao fim da terceira etapa do Projeto Tietê, o índice de coleta de efluentes irá de 84% para 87%. O tratamento subirá de 70% para 84%. Mais 1,5 milhão de moradores da Grande São Paulo passarão a contar com coleta e 3 milhões terão o esgoto tratado.
Além dos R$ 3,9 bilhões do Projeto Tietê, a Sabesp executa outros investimentos em coleta e tratamento de esgoto na Grande SP. Entre eles estão o programa Córrego Limpo, que já despoluiu 137 cursos d’água na capital; o Pró-Billings, em andamento em São Bernardo do Campo, com benefícios para a represa; e o programa Vida Nova/Mananciais, que instala a rede que coleta e envia o esgoto para tratamento em áreas de preservação, como o entorno da Guarapiranga, da Billings, das nascentes do Tietê e dos rios Cotia e Juqueri.
*Retirado de – O Taboanense.