Presidenta fará o discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas na terça-feira em Nova York
por Redação RBA
São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff desembarcou na manhã de hoje (23) em Nova York, onde amanhã (24) fará o discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, da qual devem participar os chefes de Estado e de Governo dos 193 países-membros da Organização.
A viagem ocorre menos de uma semana depois de Dilma cancelar o encontro bilateral que teria com o presidente norte-americano Barack Obama em outubro, na Casa Branca. O cancelamento foi uma resposta aos casos de espionagem, conduzidos pelos EUA, contra cidadãos e empresas do Brasil, além do próprio gabinete da Presidência da República.
É provável que Dilma faça referências ao episódio em seu discurso na ONU, com críticas à prática recorrente de monitoramentos ilegais contra cidadãos e governos do mundo todo, segundo revelam milhares de documentos vazados pelo WikiLeaks por Edward Snowden, ex-funcionário terceirizado da CIA e da Agência de Segurança Nacional (NSA).
Ela também deverá condenar a política monetária dos Estados Unidos e seu impacto nas moedas nacionais, reafirmar a necessidade de reconhecimento do Estado Palestino e rejeitar uma intervenção militar na Síria sem o apoio da própria ONU.
Na agenda de Dilma, estão previstos encontros com empresários norte-americanos e operadores do mercado.
Além dos debates em plenário entre os representantes dos países-membros, a Assembleia terá três reuniões de alto nível.
A primeira, hoje, é sobre a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e outros objetivos de desenvolvimento internacionalmente acordados para pessoas com deficiência.
No dia 26 de setembro ocorre o encontro sobre desarmamento nuclear e, entre 3 e 4 de outubro, será realizado o diálogo sobre migração internacional e desenvolvimento.
Com informações do site da ONU