Por Barbara Bergamini
Hoje eu li algo que me deixou bastante entristecida (para não falar à flor da pele). Eu li a seguinte frase: “-Seja amiga da sua ansiedade”.
E isso me fez refletir como somos obrigados a conviver com certos transtornos mentais, como se aquilo fosse o nosso “novo normal”.
Fazer amizade com algo que te destrói não é normal. Você faria amizade com uma pessoa abusiva, que só te põe para baixo e não te ajuda a melhorar? Acredito que a resposta não seja positiva.
Então, por que somos obrigados a ter uma relação amigável com alguém que só nos machuca? Ter transtorno de ansiedade, ou qualquer outro transtorno, não é legal, não é “bonitinho”, não é: “-Ah, é frescura”
Infelizmente, durante minhas crises eu já tive que ouvir essa magnífica frase destrutiva e adivinhem? Isso não me fez melhorar. Quando uma pessoa está tendo uma crise de ansiedade, ela está completamente vulnerável aos sentimentos que saem de dentro dela naquele momento, na qual são incontroláveis.
Ter transtorno de ansiedade não é ser ansioso. Precisamos urgentemente saber os significados corretos dos termos “ansiedade” e “transtorno de ansiedade”.
Todo ser humano é ansioso. Não tem como curar a ansiedade, principalmente em um momento que você se vê em uma situação na qual você não consegue dominar. Transtorno de ansiedade é uma doença psíquica e que só é controlada através de tratamento, seja ele qual for o mais indicado para a pessoa que esteja sofrendo dessa doença. Ou seja, parem de romantizar e normalizar esse distúrbio mental. Parem de achar que ser ansioso e ter transtorno de ansiedade é a mesma coisa.
Pessoas com transtorno de ansiedade já sofrem diariamente por acharem que a sua doença é algo “inventado-para-chamar-a-atenção”. Ter esse distúrbio é saber lidar e controlar suas emoções, mesmo em momentos não apropriados e, acreditem ou não, não é fácil, mas a gente aprende a viver, um passo de cada vez. Com altos e baixos, feito uma montanha russa de sentimentos turbulentos que se chocam entre si a cada segundo.
E ah, só para garantir, caso não tenha ficado claro o bastante, eu não quero ser amiga da minha ansiedade, estou muito bem comigo mesma, eu estou comigo até o final. Somente eu.
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É bom ler uma matéria sobre tema tão áspero com essa perspectiva de depoimento. O texto esclarece a diferença entre “transtorno de ansiedade” e “ansiedade”, isso nos ajuda a ser mais compreensivos com quem enfrenta um ou outro desses problemas.
Excelente artigo.
Realmente não precisamos ser amigos de quem ou o que nos faz mal.
Parabéns Bárbara.
Muito bom, artigo muito útil e esclarecedor. Muita gente vivendo isso principalmente agora nessa pandemia. Parabens
Barbara me ajudou muito obrigada pelas oalavras … adorei !!
Adorei essas ecplicações nunca seria capaz de pensar desse jeito e me ajufou … muito obrigafa Adrina continue !!!
Ficou muito bom!!! Parabéns Bárbara!!
Todos os transtornos mentais tem se acentuado neste período de pandemia, mas independente disto, nós, pais devemos sempre estar atentos aos sinais dos nossos filhos.
O artigo elucida bem a diferença entre ser ansioso e ter transtorno de ansiedade . São situações bem diferentes.
Parabéns pela coragem de exposição da jornalista para a compreensão dos leitores.
Excelente matéria. Só quem passa por isso e vive essa situação sabe como é complicado seguir!
Minha querida, Barbara, essa semana ouvi:”você precisa fazer um esforço para superar e mudar o que te aflige, não permita que esse sentimento tome conta de você.” Durante um tempo essas palavras ecoavam em minha cabeça, como seria fazer esse “esforço”? O que eu faço de errado? Deveríamos fazer o dicionário das frases e palavras inapropriadas para nunca ninguém dizer aos que sofrem, aos que sobrevivem aos trancos e barrancos com ansiedade. Você retratou muito bem nosso desgosto, merecemos viver saboreando nossas alegrias e que nossas lutas consigam desatar os nós de nós mesmas. Você é uma querida, viu? Muito obrigada por compartilhar comigo tua reflexão.
Muito massa! Na situação atual que vivemos, sempre é bom ficar alertas e entender muito mais do assunto. Abraços Bárbara! Sucesso ♥️
Parabéns vc falou tudo.
Adorei a matéria, realmente não tem como ser amiga da ansiedade. Temos apenas q aprender e conviver com ela porque não temos escolha.
Aguardo ansiosa os próximos artigos.
Excelente matéria! Parabéns!!!
Parabéns Bárbara. Gostei muito dos seus esclarecimentos. Temos o direito de cuidar de nós e colaborar também para o cuidado de outras pessoas.
Perfeito Bárbara… Tenho transtorno de ansiedade e sei o quanto é difícil…
É isso mesmo… Precisamos parar de minimizar os transtornos da mente como “frescura” “falta de vontade” e tantas outras falas que costumamos ouvir por aí. S
Ótimos esclarecimentos… Excelente matéria! Parabéns Bárbara Bergamini!
As crises de ansiedade devem ser tratadas com a importância que ela realmente tem. Parabéns Bárbara pela sua explanação, ela com certeza orientará muita gente que sofre com os transtornos ansiosos.
É bom ler uma matéria sobre tema tão áspero com essa perspectiva de depoimento. Esse texto traz esclarecimentos sobre a diferença entre “transtorno de ansiedade” e “ansiedade” e nos ajuda a ser mais compreensivos com quem enfrenta um ou outro desses problemas.
Muito bom!! 👏🏼👏🏼👏🏼
Vc definiu bem Bárbara. Só quem passa por isso e vive essa situação, é que sabe o transtorno que é na sua vida. Crise de ansiedade é uma coisa, ser ansiosa é diferente.
Parabéns pelo relato.
Essa é uma doenca, que realmente precisa ser tratada, não é um mi mi mi, não é frescura da pessoa. Nossa mente em muitos momentos precisa de ajuda para lidar com tantos assuntos. Não devemos pensar que é normal sentir todas essas emoções, esses altos e baixos o tempo todo. Diga não a amizade com esse transtorno.
Seja sua melhor amiga e procure ajuda.
Artigo muito esclarecedor ano passado sofri muito com crise de ansiedade tive que utilizar medicamento e hoje me sinto melhor ja estou comecando a.desmamar.Devemos encarar a situacao como.algo.que realmente precisa ser tratado,parabéns pelo artigo.
Exatamente Bárbara, só quem tem o transtorno de ansiedade sabe bem o que é. E com certeza não quero ser amiga desse transtorno, aliás o quero vem longe de mim.
Parabéns pelo artigo.
Parabéns pelo artigo, separar tudo em que não te bem é uma válvula de escape que poucos tem ou conseguem desenvolver, quem nunca ficou ansioso- a por algo que almejou por muito tempo, seja material ou não, quanto mais na ansiedade da mente, quem controla esse tipo? Acho que poucos conseguem, aos que conseguem, parabéns, e respeitem as pessoas que não conseguem, pois sabemos que é difícil administrar esse tipo de distúrbio, ajudem se puderem, atrapalhar, jamais!
Verdade, estou nessa situação!! “Um passo de cada vez”. Precisamos refletir mais sobre esse assunto tão polêmico e tão mal interpretado. Parabéns pelas colocações de uma forma clara e objetiva.
Verdade, as pessoas precisam se concientizar antes de opinar sobre algo tão sério. Parabéns pelo texto 👏🏼
Você escreve muito bem!!!!!
Espero, em breve, poder ler mais artigos seus .
Muito bom 💚
Parabéns pelo belo artigo Bárbara !
Eu também sofro de ansiedade e você descreveu muito bem como me sinto.
Eu também vivo um dia de cada vez, sem pensar no que possa vir pela frente, principalmente agora nessa pandemia!
Você escreve bem!
Eu tenho esse transtorno e não, não é nada legal e não é nada de frescura. Vc tem toda a razão ! Tratar, entender e tentar se livrar … nada de amizade !😅
Sim. É necessário aprender a lidar com o que nos faz mal. Não precisamos ficar “amigos” . Muito bom👏👏👏