Embuense torna-se instrutor em segurança credenciado pela Polícia Federal

Em 22 de fevereiro de 2011, Marcelo Augusto Bunselmeyer Moura, Segurança Patrimonial da Câmara Municipal de Embu das Artes, sagrou-se Instrutor credenciado pelo Departamento de Polícia Federal. Para sagrar-se Instrutor em segurança é necessário passar por um certame considerado dificílimo por todos que se submeteram a este processo. Durante uma semana o candidato realiza provas teóricas e práticas onde é avaliado por membros de uma comissão de Delegados e Agentes, criada para esse trabalho, a CONAT – Comissão Nacional de Armamento e Tiro do SAT/ANP – Serviço de Armamento e Tiro da Academia Nacional de Polícia.

Marcelo Moura recebeu sua certificação das mãos do Superintendente Regional, Delegado Fernando Duran Poch, em solenidade realizada na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, e foi prestigiado entre familiares e amigos, pelo Cel. Carlos Elberto Vella, seu mentor.

Marcelo agora quer colaborar com a formação, a reciclagem da formação e com treinamentos específicos dos servidores de Segurança Pública de Embu das Artes. Marcelo diz que o treinamento continuado é indispensável para manutenção profissional do servidor, sua própria segurança e a segurança da população.

CONCEITOS

Segundo a Wikipedia, a enciclopédia livre, a segurança patrimonial é o conjunto de atividades do ramo da segurança que tem como objetivo prevenir e reduzir perdas patrimoniais em uma determinada organização.

ATIVIDADES E TAREFAS

A Segurança Patrimonial é considerada estratégica em determinadas situações, já que as perdas patrimoniais podem prejudicar seriamente ou até cessar as atividades da organização. Seu valor na cadeia estratégica aumenta de acordo com o valor agregado do produto final comercializado por uma empresa ou pela importância estratégica do serviço prestado à população.

As tarefas de um processo de segurança patrimonial mais comuns são:
– controle de acessos (pedestres, mercadorias e veículos);
– controle de materiais e estoque;
– prevenção de furtos e roubos;
– vigilância ostensiva.

SEGURANÇA PESSOAL

Segurança pessoal é um conjunto de ações preventivas, adotadas com vistas à assegurar a integridade física, mental ou moral de si ou de outrem.

HISTÓRIA

A primeira estrutura de segurança privada que se tem notícias foi criada pelo escocês Allan Pinkerton em sociedade com o advogado Edward Rucker. Juntos desenvolveram a esquadra de polícia do noroeste, em Chicago (EUA), que viria a ser conhecida por Pinkerton National Detective Agency. Na época, essa estrutura de segurança teve forte atuação no combate a extorsões no transporte sobre trilhos, mas ficou muito conhecida em 1860, quando passou a oferecer proteção ao presidente Abraham Lincoln. Esse é o registro histórico de formação da primeira empresa de segurança privada no mundo, a Pinkerton´s.

No Brasil, a segurança patrimonial privada surgiu na década de 60, em virtude do aumento de assaltos a instituições financeiras. O principal objetivo era proteger patrimônios, pessoas e realizar transporte de valores. No dia 20 de junho de 1983, a segurança privada ganhou regulamentação específica, com a criação da Lei 7.120, que teve a função de estabelecer normas para o funcionamento das empresas de segurança em todo o país.

Durante vários anos, o número de empresas atuantes no mercado de segurança ficou estável. Mas o aumento da violência, principalmente na década de 90, fez com que o setor sofresse uma de suas maiores altas. Muito mais devido ao medo de ser alvo dos criminosos, do que a consciência sobre a importância da prevenção na vida das pessoas. Na época, parte da população, que tinha condições de pagar, se viu obrigada a contar com algum tipo de proteção. Foi também neste período que o segmento da segurança eletrônica começou a ganhar espaço junto ao consumidor.

Atualmente, segundo dados da Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), existem 1.963 empresas de segurança privada no país. Elas são responsáveis por cerca de 540 mil postos de trabalho formais e diretos.

O número de profissionais em atividade no Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho em 2001, era de 540.992 vigilantes. No mesmo período, a Polícia Militar possuía 370 mil homens, a Policial Civil 105 mil, a Polícia Rodoviária Federal 8 mil e a Polícia Federal 7 mil.

(Fato Expresso, com informações adicionais de Wikipédia e Segweb)

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