Edson Roberto Domingues, de 55 anos, não resistiu às queimaduras em 90% de seu corpo após colisão de seu carro com o Camaro importado
Acaba de ser divulgada a informação da morte Edson Roberto Domingues, de 55 anos, o motorista da caminhonete Towner que explodiu ao chocar-se com o Chevrolet GM Camaro Coupé SS vermelho importado, placas GFA-0666, dirigido por Felipe de Lorena Infanti Arenzon, de 19 anos, que dirigia em alta velocidade pela avenida Inajar de Souza, em São Paulo, na última sexta-feira (30/9), após sair bêbado de uma balada em uma casa noturna (Villa Country) na Barra Funda. Antes de provocar este acidente, ele também teria se envolvido em outras colisões na Avenida Sumaré, com outros quatro veículos, sem vítimas, e causado ferimentos leves em duas mulheres, ao atropelá-las na ponte da Freguesia do Ó.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas, onde Domingues estava internado em estado gravíssimo numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva) há 5 dias com queimaduras em 90% do corpo, em coma induzido, o paciente não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das 23 horas de terça-feira (4/10). O delegado que investiga o caso, Marcos Manarini, do 28º DP afirmou à imprensa que mudará o indiciamento contra Felipe Arenzon para homicídio doloso consumado (quando há intenção de matar) assim que a informação for oficialmente confirmada. Em casos culposos (sem intenção de matar), o réu de homicídio pode pegar até 4 anos de prisão, com direito a pagar em cestas básicas, ficando em liberdade condicional. Caso a tese dolosa (com intenção) seja aceita pela justiça, Arenzon pode pegar até 20 anos de prisão e parte da pena terá obrigatoriamente de ser cumprida em regime fechado.
Na tarde de segunda-feira (3/10), Felipe do Rancho, como também é conhecido, teve sua prisão em flagrante relaxada, após a família pagar uma fiança estabelecida em juízo de R$ 245 mil. Até o momento, mesmo com o agravamento de sua situação, causado pela morte de uma de suas vítimas no acidente, o jovem permanecerá respondendo ao processo em liberdade.
O advogado de Felipe, João César Cáceres, que conseguiu a soltura do jovem após o pagamento de fiança, declarou à imprensa paulista que Arenzon “vai precisar de tratamento” psicológico, por não conseguir “assimilar os fatos”. “Ele nunca tinha estado em uma delegacia. Na sexta-feira, eu vi ele na carceragem com mais cinco pessoas”, disse o advogado, referindo-se à cela onde o rapaz permaneceu preso até na segunda-feira, quando Felipe teria chorado nos braços do advogado ao ser informado de que seria solto.
(Fato Expresso)
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