O que nos leva a querer (ter a necessidade na maioria das vezes) de nos agruparmos em sociedades? Qual o sentido da unidade entre dois ou mais seres da mesma epécie? O que diferencia o “Ser humano” dos animais, sendo o humano uma espécie animal? Estas e outras questões assolam a mente dos mais diversos estudiosos em todos os campos do saber, mas principalmente os religiosos e os antropológos que teem como fundo de sua reflexão o homem propriamente dito.
Tomemos como ponto de partida a seguinte definição: O homem é um animal evoluído! Agora pensando sobre essa mesma definição: Evoluído em que? Como se deu essa evolução? Quem definiu essa evolução? Por mais estranho que seja, a reposta é “O homem”. Por sua capacidade de se declarar racional (um ser pensante), o próprio ser humano classificou-se como animal evoluido frente às demais espécies.
Pretensiosa afirmação ainda pode ser percebida no que tange ao sentido de humano, quando muitos especialistas definem o termo como sendo aquele que “possui capacidade de se interrelacionar com outros socialmente, possuem a capacidade de se emocionar frente às adversidades ou contentamento, a capacidade de adaptar o ambiente ao seu bel prazer” entre outras definições.
Pensando dessa forma, podemos observar que dentre as distinções separatistas, a grande diferença entre o ‘Ser humano’ e o animal seria a capacidade de se relacionar com o meio ambiente: O animal é capaz de se adaptar na natureza, criando assim sua evolução; o Ser humano modifica o meio ambiente para que esse fique habitavél e propício às suas necessidades, criando assim o status histórico de evolução.
Agora nos perguntemos: Quem realmente evoluiu nessa história, o animal que sobrevive ao tempo com a natureza ou o homem que precisa destruir a natureza para poder conviver com os seus?
(Erisvaldo Correia)
Erisvaldo Correia nasceu em Embu das Artes em 1987. Descendente de origem grega, adquiriu paixão pela Filosofia logo cedo. Fez curso de Teologia Cátólica pelo Instituto de Filosofia e Teologia São Tomás de Aquino (Embu). É autor dos Livros: “Caminhos Escritos” (publicado em 2009 pela editora Ixtlan) e “Somente Palavras” (publicado em 2011 pela editora Perse). É coordenador geral e fundador do Grupo Café com Filosofia – Phispi.
Formação: Licenciando em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano
site: http://filosofojr.wordpress.com
Bem eu não concordo com essa concepção. Pra mim , o ser humano não é um animal.
Bem Arney, o Ser humano não é um animal? E somos que espécie? Não me digas que somos homo sapiens… pois a simples ideia de classificação nos coloca dentro de um gênero, e até onde sabemos, nosso reino maior é o animal! Mas enfim, é bom lembrar, que a questão é questionar a chamada evolução, e não o reino em que estamos inseridos!….
Isso se chama EVOLUCIONISMO. É uma teoria. uma proposta que NÂO È consensual e “verdadeira”.É uma possibilidade de explicação.
Na minha concepção filosófica, o ser humano É uma radical separação coma natureza.Ele tem uma “natureza própria” Ou melhor a partir do momento em que ele criou um universo de SIGNIFICANCIA ele criou um outro universo e o vem ampliando e entrando nele cada vez mais ha milhoes de anos. E, ao mesmo tempo, tentando cada vez mais controlar e SUPERAR a natureza fisica PRINCIPALMENTE A DO CORPO… Que ele não usa como animal